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Espetáculos

Yamandu - Silêncio y Palavra

Flyer Yamandu

Sinopse:

Yamandu é o silêncio sagrado luminoso e o princípio de tudo. Encolhendo-se dentro de si mesmo, Tupã nasce do coração de Yamandu. Através do seu cachimbo sagrado, o Petenguá, Tupã sopra e cria a terra com seus vales, rios e florestas. Cria também o nosso primeiro ancestral, Yanderuwussu e dá a ele o dom da palavra criadora. Assim, através de seu canto, Yanderuwussu cria todos os animais. Passados muitos anos, cansado de cantar, ele se despede e se transforma no sol. Este sol que nós vemos hoje é Yanderuwussu, nosso primeiro ancestral.

 

O espetáculo Yamandu - Silêncio y Palavra traz este mito sobre o povo Guarany Mbya, enaltecendo a importância do olhar para os povos originários brasileiros. Para se criar o encantamento que o mito requer, o presente espetáculo conta com o entrelaçamento de múltiplas linguagens artísticas, tais como a euritmia (gesto sonoro sinérgico), a atuação e uma sonoplastia bastante arrojada, executada ao vivo. No palco duas euritmistas movimentam-se silenciosamente dando vida e graça ao mito trazido por Kaká Werá Jecupé - narrado ao vivo pelo ator do grupo.

Histórico do Coletivo Encontros:

O Coletivo Encontros nasceu em 2013 através do encontro das euritmistas Clara e Juliette –encontro tão marcante, que nomeou o projeto como um todo. Foram convidados a atriz Cecília Schucman, o sonoplasta Jorge Peña - criador da paisagem sonora - e a flautista Adriana Melo. Nasce então o Encontros.

 

Através do desejo de conectar a euritmia com as nossas raízes brasileiras provindas dos povos originários desta terra, o grupo decidiu transformar este mito Guarani Mbya, no espetáculo que hoje carrega o nome de Yamandu – Silêncio y Palavra. Para o Coletivo sempre foi importante levar a euritmia a espaços com pouco acesso a esta e a cultura de forma geral. Assim sua trajetória tem sido fazer parte das apresentações em comunidades de baixa renda. Desta forma, realizaram sua primeira temporada em São Paulo, com apresentações em CEUs e Escolas Waldorfs. Passaram também por Botucatu, Juiz de Fora e Rio de Janeiro.

 

Em 2015 foram convidados para se apresentar no World Social Forum no Goetheanum, na Suíça. Assim retomaram o espetáculo e realizaram sua segunda temporada, desta vez acompanhados pelos músicos Chico Santana e João Luis Vieira, e pelo artista Rafael Tavares como euritmista e narrador.

 

A partir da necessidade de aprofundar sua pesquisa junto aos indígenas, decidiram em 2016, fazer uma vivência numa aldeia Guarani Mbya. Depois de um longo período de preparo e construção de relação, foram para a Aldeia Araponga, na serra de Paraty, RJ. Em uma intensa troca, puderam tirar dúvidas importantes quanto a fonética e pronúncia de algumas palavras específicas e quanto a questões culturais que influenciam diretamente o espetáculo. Foram muitos aprendizados, muitos deles diretamente com o cacique-pajé seu Agostinho da Silva. Tiveram a honra de concluir este processo com uma apresentação na Escola Waldorf de Paraty, onde compartilharam o palco com o coral da aldeia. Seus cantos sagrados foram integrados ao espetáculo e seu Agostinho fez um lindo discurso.

 

Logo em seguida (2016), realizaram sua terceira temporada em São Paulo e Campinas. Neste mesmo período, tiveram a consultoria de Patrícia Zuppi, dançarina, atriz e pesquisadora do universo indígena brasileiro. Ela trouxe importantes reflexões e sugestões para o trabalho.

 

O ano de 2019 foi marcado pela comemoração dos 100 anos da Pedagogia Waldorf e para esta ocasião o Coletivo foi convidado para participar do festival de comemoração, na sede da Sociedade Antroposófica no Brasil. Foi uma apresentação pontual, porém um auge artístico de maturidade e expressão do espetáculo.

 

Em 2022 novamente o espetáculo foi apresentado durante a Semana de Euritmia, que se realizou entre 19 a 24 de junho.

 

Trajetória:

 

  • Botucatu - Teatro Municipal

  • São Paulo - CEUs: Capão Redondo, São Miguel, Brasilândia, Butantã e Parque Bristol. Escolas Waldorf: Rudolf Steiner, Francisco de Assis, Waldorf de São Paulo. Associação Comunitária Monte Azul. Sociedade Antroposófica do Brasil.

  • Campinas - Escola Waldorf Veredas

  • Juiz de Fora - Escola Waldorf Paineira

  • Rio de Janeiro - Escola Waldorf Michaelis

  • Paraty – Escola Waldorf Quintal Mágico

  • Suíça – Dornach: Goetheanum. Instituições antroposóficas nas cidades de: Lausanne, Ittigen (Berna), Aesch, Arlesheim e Gempen (região da Basiléia)

  • Alemanha - Vaihingen (Stuttgart)

 

 

Ficha técnica:

Mito: Guarany Mbya trazido por Kaká Werá Jecupé

Concepção: Coletivo Encontros

Elenco: Clara Mestrinel, Juliette Schardt e Vinícios Ferez

Sonoplastia: Daniel Puertorico e Larissa Galvão

Iluminação: Laura Porto

Mídia: Ivana Cubas, Michèle Melzer e Arô Ribeiro

Duração: 45 minutos

Faixa etária: livre

Espaço: palco

Música: ao vivo e acústica

 

Para saber mais detalhes sobre o espetáculo e o Coletivo acesse o Link do Portfólio aqui.

 

Contato: coletivoencontros@gmail.com

Insta: @coletivoencontros

Cel: (19) 98117-1676

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